sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Boas Festas

Meus caros bloggers, eis que ainda respiro, mexo-me e consigo escrever! Venho aqui, nesta altura em que todos, ou quase todos, andam imbuídos no espírito natalício, para vos deixar um pequeno "recuerdo". Não sou propriamente fã desta época, mas este é um assunto que fica para outras núpcias! Assim sendo, B O A S F E S T A S!


Até amanhã ou depois!

sábado, 14 de novembro de 2009

Meus caros, venho informar que estarei ausente da blogosfera por tempo indeterminado. Não se preocupem, estou bem, mas há alturas em que temos de estabelecer prioridades, pelo que nesta fase tem mesmo de ser! Sempre que possa passarei nos vossos cantinhos, dos quais já tenho saudades. Não se esqueçam de mim, é só o que peço, porque eu irei regressar, só não sei quando!
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Até breve, porque amanhã não estarei aqui!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ora viva! Só para informar que estou viva. Desculpem a ausência, mas uma senhora gaja, linda que só ela, anda a tomar todo o meu tempo. A personagem de quem falo anda na boca de muitas pessoas, é famosa, canta e dança. Por causa dela tenho andado numa correria que só visto. Na passada semana andei por terras nortenhas, em visitas técnicas, porque a senhora gaja vai andar a pavonear-se por esse Portugal fora, em espectáculos. Eis de quem falo!




Até amanhã ou depois!

domingo, 1 de novembro de 2009

Tinha de partilhar o cenário a que hoje assisti, e do qual fiz parte. Depois de uma noite mal dormida, graças à TPM, lá fui tomar o meu breakfast, acompanhado com a leitura do jornal que a pastelaria coloca à disposição dos clientes. É fácil adivinhar qual o diário, não? Sim, o famoso CM. Na falta de melhor, não me posso queixar. Depois de pequeno-almoçar, lembrei-me que a minha muy estimada carrinha anda um pouco mal tratada, com muita terra e poeira. O que eu odeio andar num carro sujo! Tendo em conta que a minha viatura é nova, sinto-me na obrigação de a estimar, antes que a fulana fique aborrecida e me dê motivos para dores de cabeça! Eis que a Only rumou até à estação de auto-lavagem mais próxima para aspirar, limpar o pô e todas aquelas mariquices que os homens tanto gostam de fazer, em especial ao sábado ou domingo de manhã. Qual o meu espanto quando chego ao local e vejo que à minha frente estava uma moça, na casa dos seus 30 anos, a aspirar o seu jipe. Bem atrás de mim, mais uma senhorita, esta com mais idade, a limpar o seu Opela Astra. E na ala das lavagens, mais uma mulher e as suas duas crias. Pasmem-se, pois o único homem presente era o funcionário do estaminé! E esta hein? Será que a tradição já não é o que era???

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Até amanhã ou depois!
Este é o dia em que muitos rumam até ao cemitério onde jazem os seus entes queridos, em que os recordam ornamentando os jazigos de flores, de velas, etc. Para mim, não deixa de ser irónico que assim seja! Não gosto de cemitérios. Atormenta-me sentir a morte. É demasiado mórbido estar num local onde sei que um corpo jaz debaixo de terra. Ao longo da vida tenho perdido algumas pessoas, umas mais queridas que outras, mas todas lembradas a cada dia que passa. Não é o dia 1 de Novembro que me faz recordar aqueles a quem um dia tive de dizer adeus. Por muito poético que possa parecer, a verdade é que cada alma, que hoje descansa em paz, faz parte de mim, vive de alguma forma comigo. Recordo-a e faço por a manter viva, à minha maneira. Esta é a mais pura das verdades. Às vezes choro de saudade, outras de revolta, mas também respiro de alívio por acreditar que os que amo, que não estão fisicamente aqui, me olham, me protegem e me guardam, seja lá o que isto quer dizer. Faz-me bem pensar assim.
Hoje é um dia de família, e sim, eu gostaria de estar com ela, apenas e só, sem lugar a lamentações, a choradeiras, a peregrinações cemiteriais ou a missas por obrigação. Gostava apenas de estar reunida com a mãe e o pai, junto à lareira a comer castanhas assadas e a "discutir", como é apanágio. Às vezes dá-nos esta saudade estúpida, mas que depressa passa!
Deixo esta sugestão de leitura, que me agradou bastante, aqui!

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Até amanhã ou depois!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Chega com a noite
Entra sem pedir

Entranha-se devagar
Apodera-se sem parar

__
Sentimentos obtusos
Reais e sentidos

Vontade pecadora
Semblante que chora
__
Por ela me perco
Cedo a cada instante

Renego a verdade

Abraço-a, a saudade

__
Agarro o passado
Vivo sem presente
Ouço a canção
Embalo a solidão

By me


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Até amanhã ou depois!

domingo, 25 de outubro de 2009

Há quem acredite no destino, numa força invisível que nos aproxima ou afasta. Dizem que está traçado desde o dia em que viemos ao mundo. Que a ele devemos o que de bom e mau vamos recebendo a cada dia que passa. E que não há como contorna-lo, porque é mais forte, porque foi escrito por uma força superior, que ninguém consegue identificar com precisão. Depois existe quem defenda o destino como sendo fruto das nossas atitudes, vontades, perseverança, entre muitas outras características. Se me perguntarem o que eu acho sobre o tema!? Não tenho resposta argumentativa. Acredito que algo nos leva até determinado porto, mas não sei se isso se deve ao destino, ao nosso empenho ou apenas a uma coincidência. Acredito que todos já nos deparamos com cenas aparentemente inexplicáveis, achando que o causador é o tal destino. Mas será que é mesmo assim? Será que não são os percursos por nós escolhidos, ou para os quais somos atirados, que nos fazem viver determinada experiência, conhecer determinada pessoa, agir de determinada forma? Mas sim, por vezes é mais fácil acreditar no desconhecido e dizer que ele, o destino, é o responsável por isto ou por aquilo. Desde que o destino me leve até bom porto, não me importo nada de o defender, porque chegar a um porto sem puder atracar, não pode ser obra do acaso, mas sim de alguma cegueira, a que não nos deixou ver para onde navegámos, sem antes confirmar se haveria lugar para abarcar.

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Até amanhã ou depois!
Hoje dei por mim a divagar sobre essa coisa chamada lei da atracção, por isso vou aqui divagar um pouco, na expectativa de saber quem de vocês concorda com esta verborreia.
Todos os dias nos cruzamos com pessoas que desconhecemos, com as quais não trocamos uma única palavra, quanto muito um olhar. Algumas com histórias de vida semelhantes à nossa, ou pelo contrário, com vivências díspares. Todos somos únicos, diferentes, com maneiras de ser e estar que nos caracterizam. Seres que vivem e convivem em sociedade, porque a lei da vida assim obriga. Vamo-nos adaptando, conformando com o que temos, recebemos ou lutamos. Defeitos e virtudes conferem a cada Homem a sua marca, aquela que funciona como íman. Não é ao acaso que nos identificamos mais com A ou com B. É à lei da atracção que devemos o núcleo social onde nos inserimos, nem que seja uma inserção passageira, de curta duração. Claro que existem excepções, porque nem sempre nos encontramos em meios com os quais nos identificamos. Nada é estanque, são as excepções que confirmam a regra. A questão é, quem de nós se sente perfeitamente inserido nos seus núcleos sociais?


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Até amanhã ou depois!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Por favor batam-me, chicoteiem-me e tudo o mais que sirva para me flagelar. Ao fim de 30 anos de vida fui pela PRIMEIRA VEZ almoçar ao MacDonalds. Só mesmo uma grande amiga me conseguiria fazer cometer tal proeza. Senti-me uma autêntica parva. Confiei na R., que me garantiu existirem hambúrgueres de peixe. E como de facto, há mesmo. Lá comi, a custo, a bela da sande de pescada (quero acreditar que sim, que era mesmo pescada), com batatas fritas e a indispensável Coca-cola. Excusado será dizer que não comi tudo, mas sinto-me tão enfartadinha. Só posso estar louca. Agora se me dão licença, vou ali visitar a sanita do WC. Fui........


Até amanhã ou depois!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Tem dias em que dou por mim a pensar no quão complicadas são as relações humanas. Nos ruídos de comunicação constantes. Na falta de sensibilidade para destrinçar o que é um mero comentário/opinião, de uma crítica destrutiva ou venenosa. Só posso intuir que anda por aí muito boa gente que não tem sensibilidade para separar o trigo do joio. Admito que muitas vezes não meço a consequência das minhas observações, que mesmo sem segundas intenções, acabam quase sempre por ser deturpadas, curiosamente para o pior dos lados. A coisa acaba por ser inconveniente quando em causa está a avaliação que terceiros possam fazer a nosso respeito, em especial quando não nos conhecem, embora pensem que sim! Apre....oh vidinha chata esta! Mas porque razão não somos todos uns cartoons, onde podemos colocar aqueles magníficos balões com falas e pensamentos?!?!?!

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Até amanhã ou depois!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O Homem é um Ser estupidamente complexo. Hoje reparei em dezenas de pessoas doentes, no limbo, entre a vida e morte, no IPO. Estava eu sentada, à espera de ser chamada para um exame, quando olho para o lado direito e vejo um homem cadavérico, pálido, com as unhas amarelas, muito amarelas. Reparei que estava inquieto, que queria sair dali, apesar de enfermo. Tinha um maço de Português Suave no bolso do casaco. O Homem é um Ser estupidamente complexo.

domingo, 18 de outubro de 2009

Questão do dia:


"Alguém recebe na medida em que dá, ou esta teoria é um mito?"


O que acham?


Até amanhã ou depois!

sábado, 17 de outubro de 2009

Saber dosear a vida, entre trabalho, família e amigos, é das coisas mais complicadas que pode haver. Quando este equilíbrio não existe, acabamos por perder. Eu tenho perdido! A minha dedicação ao trabalho tem sido de 101%. Faço-o porque, além do privilégio que é fazer o que se gosta, odeio falhar. Até aqui tudo bem, não fossem alguns detalhes. Hoje, dia de folga, dei por mim a olhar para a agenda, por sinal vazia, sem nada para fazer. E quando digo nada, refiro-me a algo descontraído, divertido, como ir ao cinema, estar com amigos, jantar fora, sair, etc. O dia foi passado a vegetar frente à TV, com um olho aberto e outro semicerrado. Entre as horas que foram passando, troquei algumas mensagens, daquelas que nunca deixo de enviar às pessoas que me são queridas, esteja assoberbada de trabalho ou não. Curiosamente, não recebi um único convite. Se fiquei triste? Não, não fiquei. Isto é a prova de que ando a falhar. Ou será que não!? Não sei. Apenas sinto que sou cada vez mais a C., sempre a correr, com imensas coisas para fazer, sem tempo para nada. Esta é, com toda a certeza, a ideia que os outros têm de mim. E que é, em parte, acertada. Sinto um vazio imenso no campo social. Não tenho coragem de ligar seja a quem for, a fazer-me de convidada ou disponível. Não gosto de o fazer, e mesmo quando o faço sinto-me desconfortável. Atenção que não me estou a lamentar, apenas a exteriorizar algo que tenho vindo a sentir e que me deixa preocupada. Recorrendo a uma figura de estilo, diria que sou a verdadeira construtora civil, em pleno deserto. Ando a carregar baldes e baldes de areia, dia após dia, na tentativa de construir um oásis que, depois de concluído, não sei para que servirá, uma vez que ao meu redor não terei nada além do deserto onde me refugiu todos os dias.

Até amanhã ou depois!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Há quem diga que não devemos remexer no passado, que o devemos deixar lá atrás, onde ficou, com tudo o de bom e de mau que em si guarda. Eu digo que não, que gosto de regressar ao que vivi, tenha sido positivo ou negativo. Só assim realizo a minha evolução. Só assim ganho consciência do meu crescimento, da minha capacidade de aceitar, aprender, crescer e continuar estrada fora. Seria demasiada hipocrisia dizer que não dói relembrar momentos findos, em especial os bons, aqueles que já lá vão e sabemos que jamais voltaram. E as más experiências, como se lida com elas? "Simples", nada como fazer por tirar o melhor delas, nunca as esquecendo, para assim evitar os mesmos trilhos. Naturalmente que elas surgem, renovam-se, mas com o passar dos anos vamo-nos calejando, ganhando defesas para que o sofrimento seja mais ténue. Não se ganha imunidade ao sofrimento, às partidas que nos vão pregando, mas adquire-se algo muito maior, puro e verdadeiro, que é a capacidade de perdoar, de discernir o bem do mal. Nunca é demais olhar para as cicatrizes que nos impeliram. Afinal, são cicatrizes saradas, que dificilmente voltaram a abrir, assim saibamos acautelar cada rasgo passado.



Até amanhã ou depois!

domingo, 11 de outubro de 2009

Antes que a semana comece, venho aqui despejar um pouco do fim-de-semana, que não foi passado a trabalhar! E que bem que soube!
Sexta-feira foi um dia preenchido, com muito trabalho. A noite terminou no Bairro Alto, em peregrinação por alguns bares, assistindo a cenas hilariantes, que se não fossem tão ridículas, dariam para rir! As ruas estavam apinhadas de gente, umas mais alegres que outras. Por entre encontrões, típicos nestes dias de enchente, alguém resolveu meter a mão em mala alheia, que no caso foi a minha. Pois é, levaram-me o telemóvel 91. Não queria acreditar. Nunca havia sido assaltada. Sorte ou azar, o aparelho furtado não tem grande valor comercial, mas sim um enorme valor sentimental, não só por ter sido oferta, mas também por tudo o que continha. Senti que roubaram um pouco de mim, que invadiram a minha privacidade. Antes desta consciência, todos os meus actos foram racionais e práticos. Liguei para o operador a cancelar temporariamente o número, pedindo que fosse emitida segunda via do cartão. Cartão esse que fui levantar no dia seguinte, imediatamente depois de comprar um novo telemóvel (o mais baratinho que possam imaginar). Na Vodafone avisaram que só passados 30 minutos o número estaria activo. A verdade é que já lá vão mais de 24 horas e....NADA! A justificação tem sido a mesma: "problemas no sistema, prevemos resolver a situação em breve!". Sorte a minha, a de ter outro "bichinho" falante.
Claro que o fim-de-semana não se resumiu a este episódio. Sábado foi dia de veranear pelos C. Comerciais, com a R. Ok, foram só dois, mas o suficiente para não voltar a entrar num nos próximos dias, a não ser que força maior me obrigue. Depois de mais de 2 horas a entrar em lojas, eis que me juntei aos milhares de tugas, frente à TV, a ver o jogo da nossa Selecção - tempo bem gasto, diga-se! Era 01h quando comecei a jantar, em casa de um casal especial. A conversa prolongou-se até às 04h, hora em que regressei a casa. Escusado será dizer que depois de dois dias a deitar-me com o acordar das galinhas, hoje passei o tempo a dormitar, sem direito a almoço, apenas com uns ovos mexidos, acompanhados de um chá bem geladinho que acabei de tomar. Convém dizer que saí para votar, ainda que em branco, confesso!
Bom, é quase 01h, vou até ali dormir, porque espera-me uma semana preenchida.


Até amanhã ou depois!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Estou a fazer uma pausa, porque a noite é de trabalho e promete ser longa. Consegui visitar muitos dos vossos cantinhos, o que me deixou bastante satisfeita. E porque me apetece expor ao ridículo, que é como quem diz, partilhar convosco as figurinhas tristes que faço, vou aqui relatar-vos parte do meu dia.
Então é assim: andei a manhã toda na rua, a tratar de questões burocráticas, ligadas ao trabalho. O ritmo foi de tal maneira alucinante que nem dei pelas horas de almoço. Eram perto das 15h quando cheguei à produtora, mais precisamente à minha sala. Sentei-me, agarrei num iogurte líquido, que entretanto tive oportunidade de comprar, e sentei-me frente ao computador a ler os 27 mails que recebi em 3 horas de ausência deste meu querido e fiel companheiro, o meu portátil. Até aqui nada de novo! Eis se não quando batem à porta da minha sala. Era um dos meus ilustradores. Ele olha para mim e desata a rir que nem um perdido. Estupefacta, perguntei-lhe qual era a piada!? Um pouco a medo, responde-me que eu estava de óculos de sol! WTF!! ÓCULOS DE SOL?!?!?!?!?! Confesso que senti que alguma coisa não estava bem, mas a verdade é que aguentei aquela sensação estranha durante uma hora!
Continuando a saga. Sem cigarros, agarrei em mim e fui até à bomba de gasolina comprar uns "pregos para o caixão". Quando chegou a minha vez, virei-me para o funcionário do posto e pedi-lhe que me abastecesse de Português Suave, na bomba 8! Isto é real, acreditem. Pronto, agora podem rir e gozar que eu não me importo! Como estão a ver, a Only continua a mesma despassarada de sempre.


Até amanhã ou depois!


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Xiuu, silêncio, estou de passagem, mas não digam a ninguém! Tenho saudades deste que é o meu espaço. Venho, mas de rompante, como uma bala que passa e repassa, deixando a sua marca. Confesso-me, a inspiração é pouca. Redimo-me, com pequenas palavras, uma ou outra frase, quase todas sem sentido. Não importa, esta sou eu, assim, umas vezes com tudo, outras tantas sem nada. Pudesse parar os dias, as horas e os minutos, com a veloz passagem deste tempo que sinto não ser o meu. Desgastada, sinto-me desgastada - não disto ou daquilo, mas de algo que não tenho. Era a paz, a leveza, o brilho no olhar, o sorriso parvo, o bater descompassado de um músculo tão afamado que gostava de alcançar. Quem sabe um dia!?

Xiuu, silêncio, vou mas volto, prometo que sim!


Até amanhã ou depois!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ora viva! Venho aqui só para vos dizer que ainda não parti para outro hemisfério. Desculpem a ausência, mas a Only anda um pouco acabrunhada, sem imaginação ou vontade para escrever. Mas não se preocupem, isto passa, nem que seja à marretada, mas passa!
Prometo que vou passando pelos vossos cantinhos.




Até amanhã ou depois!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Hoje é só isto, amanhã logo se verá!


Não sou o que os olhos vêem


Além matéria, sou a alma que vagueia pela multidão


By me

Até amanhã ou depois!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Alguém me consegue explicar porque razão é que depois de limpar a caixa WC das minhas duas "piquenas" mai' lindas, é que estas se lembram de ir deixar "presentes"?? É que isto é todos os dias, exactamente quando estou para sair de casa atrasadíssima!!!


Até amanhã ou depois!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Dulce Pontes - Momentos

Estava eu muito bem parada no semáforo, mais precisamente perto da rotunda de Entrecampos, quando resolvo abrir o vidro, para apanhar o belo do ar da rua - sim, porque isto de andar com AC ligado a toda a hora custa -, quando olho em meu redor e reparo que está tudo a olhar para mim, com ar de parvo, como se estivessem a ver algo de anormal. Por momentos pensei que o meu rosto estaria a mudar de cor, mas não....a verdade é que me esqueci de baixar o volume da música. Acho que os transeuntes estranharam a música que estava a ouvir. Oh pah, eu sei que sou uma jovem, com apenas 30 anitos, que até tenho uma carita de miúda, assim para o laroca (uuuhhhh not not), mas posso ouvir isto, não??




Até amanhã ou depois!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Bem sei que o espaço da Only anda muito mortinho, mas ainda assim há quem por aqui passe a aturar as minhas neuras....mais do que isso, ainda me deixam uns abraçinhos virtuais! A Lia foi uma querida e deixou-me este abraço-bom. Muito, mas muito obrigado :)

Bom, como qualquer selo, tenho de concretizar um desafio. Desta feita, responder a umas perguntinhas. Ora aqui vai:


1.
Quem mais gostas de abraçar, no presente: A minha avó e os meus dois amores felinos!
2. Quem nunca abraçarias: Hummm, Bento XVI...
3. A quem davas tudo para poder abraçar: A minha tia, que já não faz parte desta vida!
4. A quem davas o teu melhor abraço: A quem pedisse e fizesse por o merecer!


Ditam as regras que deveria passar este selo a 6 blogs. Como sempre, vou quebrar as regras. Os blogs que visito e comento (quase) diariamente estão desde já selados! Qualquer dúvida, podem sempre consultar a listinha aqui do lado ;)



Até amanhã ou depois!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ele há coisas fantásticas, acreditem!

Hoje a Only tinha consulta de ginecologia, no HDE, marcada para as 15h30. Eram 15h20 e já tinha efectuado o registo da minha presença. Avisaram-me que a Dra R. não estava atrasada, pelo que fiquei super contentinha. Sentei-me bem perto do TV, a ver a RTP1. Entretida, a ver uma entrevista do La Féria ao programa "Portugal no Coração," mal dei pelo tempo passar (futilidades, bem sei!). Quando olhei para o relógio reparei que eram 16h45! WTF!?!?!?! Fiquei possessa, porque a noção de rapidez das funcionárias é muito diferente da minha. Respirei fundo e lá fui ao guichet (acho este estrangeirismo uma delícia) perguntar se ainda demoraria muito até chegar a minha vez. A resposta foi a mesma: "isto hoje está rápido, aguarde só mais um pouco!". Conformada com a resposta, porque a pobre moça não poderia fazer nada para me ajudar, lá me resignei e continuei a ver o Baião e a Ribas de Oliveira. Meia hora depois, 17h15, olho para a sala de espera e, qual o meu espanto, eu era a única criatura que ali estava! Preparada para arregalar os olhos e colocar a minha voz nuns tons bem acima dos habituais, eis que ouço o meu nome: "CS chamada à Sala 20". Só vos digo que alguém se safou de boa no momento certo. A consulta foi ligeiramente demorada, com o resultado dos exames e mais umas quantas perguntas da minha parte. Sim, porque eu sou daquele tipo de doente que tem de perceber o porquê de tudo! Conclusão, a Only vai ter que tirar uns polipos que resolveram assentar arraias no meu útero! Enfim... Depois de assinar uns quantos papeis, para comprovar que é de meu conhecimento e livre vontade ser submetida a....... blá blá blá, a Dra R. levanta-se e dirigi-me até ao Gabinete de Enfermagem, onde me deram uns comprimidos de preparação para a intervenção. Depois destas peregrinações, perguntei à Dra R. qual seria a data prevista para despejarem os inclinos selvagens que se alojaram em mim!? Resposta: "hummm, pois....sabe, a lista de espera está um pouco demorada. Talvez daqui a uns 4 a 5 meses lhe liguem para vir!". Atónita, fiquei incrédula a olhar para a Dra R., que apenas encolheu os ombros, dada a minha cara de espanto! Só me ocorreu dizer: "muito bem, fico então a aguardar (que remédio), mas se algo se alterar, olhe que venho bater-lhe à porta!". A Dra R. (mais nova que eu) sorriu e mostrou-se totalmente disponível para o que eu precisasse! E pronto, lá vim com o kit de preparação para a cirurgia que, só agora, resolvi abrir. E pasmem-se com o que encontrei escrito no folheto que acompanha o dito kit. Entre algumas indicações, perguntas e respostas, encontrei isto, que passo a citar:

O que devo trazer?


. A carta que o seu médico assistente lhe passou.
. A última ecografia que fez.
. Se a música a distrai, poderá trazer ainda a cassete ou o seu CD preferido.

(a intervenção é feita com anestesia local)

Até amanhã ou depois!

domingo, 13 de setembro de 2009

Há momentos na vida em que nos sentimos numa redoma, presos a um quotidiano sincopado, bem diferente de tudo quanto ambicionamos. Olhamos ao redor e tentamos dar graças pelo que temos, pelo que vamos colhendo a cada dia que passa, sem questionar se poderia-mos ter mais ou melhor. Por muito pouco verdadeira que seja a anterior afirmação, sinto-me muitas vezes assim, conformada e apática ao que tenho recebido ao longo desta passagem. Com muito pouco nos contentamos, mas com muito menos nos desiludimos. Faz-me falta o que não tenho, mas muito mais o que gostava de ter. Gostava de um pouco mais de respeito por mim; um pouco mais de amor próprio; um pouco mais de coragem para dizer não; um pouco mais de consciência; um pouco mais de egoísmo; um pouco mais de tento nos actos; um pouco mais de despreocupação; um pouco mais de optimismo; um pouco mais de confiança; um pouco mais de cegueira alheia; um pouco mais de frieza; um pouco mais do que não sou, nem faço por ser, porque esta sou eu, e eu sou assim, quer goste (m) ou não!




PS - O lançamento do áudio livro correu muito bem, com bastantes crianças e respectivos pais e avós a assistirem e a participarem nas muitas actividades que se criaram. Foi emotivo ver miúdos e graúdos a cantarolarem músicas de outros tempos. Ainda que "sozinha", porque não tive o privilégio de ter amigos e colegas de trabalho presentes, foi uma manhã diferente e muito bem passada.

Até amanhã ou depois!

sábado, 12 de setembro de 2009

Ora bem, não estou euromilionária, mas apenas, e só, porque não joguei no Euromilhões. Prefiro andar com os euritos contados, sem contas recheadas. Dinheiro a mais só me iria dar trabalho, coisa que dispenso (not)! Seja como for, ganhei algo tão ou mais importante que esse tão desejado jogo. Pois é, fui selada, não com um, mas com dois selos!

O primeiro foi atribuído pelo João Pedro. O João quer saber como são/estão os meus 5 sentidos. Como não gosto de deixar ninguém na dúvida, vou "matar" a curiosidade e concretizar este desafio.



Regras:

1. Exibir o selo (Done)
2. Indicar o nome e o link do blog de quem recebi (Done)
3. Indicar outros 5 blogs - Este desafio vai para todos quanto visito (quase) diariamente, alguns deles estão mencionados aqui, na barra lateral direita (confesso que não está actualizada). Por isso, façam o favor de levar este desafio para o vosso canto!


4. Dizer qual o sentido que melhor me descreve:

R: A visão, porque faço por estar sempre atenta, em especial aos pequenos detalhes. Gosto de ler nas entrelinhas.

5. Responder a cada questão...

Visão: Qual a tua imagem favorita?

R: A felicidade estampada no rosto de todos quanto me são especiais.

Tacto: O que mais gostas de sentir na pele?

R: Um bom par de mãos, durante uma massagem. De preferência as mãos de alguém especial!

Paladar: Qual o teu sabor preferido?

R: Chocolate e limão, juntos.

Olfacto: Qual o cheiro que te faz bem?

R: O cheiro de casa, a cada regresso!

Audição: Qual o som que gostas mais de ouvir?

R: O amanhecer de um dia de Primavera, com o chilrear dos passáros.


O segundo selo veio do ergela, que foi um querido e me atribui este selo aqui:



Mais uma vez, muito obrigado por esta "selagem". Sabe sempre bem ser selada :)


Até amanhã ou depois!



Até amanhã ou depois!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Não quero ser lamechas, nem me lamuriar, mas a verdade é que hoje senti o meu limite. Teoricamente estou de férias, mas a verdade é que em 5 dias úteis de pseudo descanso, não houve um único em que não tivesse que trabalhar. Ok, bem sei que a culpa é minha, mas não consigo desligar-me de responsabilidades assumidas! Acontece que depois de ter recebido a demo (demonstração/ensaio) de um trabalho em 2D - que está uma bela bosta -, reuni-me com o meu director que mostrou o seu desagrado e preocupação (com toda a razão!). Naturalmente que assumi as responsabilidades da falha, uma vez que sou a coordenadora da equipa. Por minha vontade tinha "esganado" o ilustrador, porque não fez nada do que lhe foi pedido. Mas não descarto as minhas culpas, porque deveria ter-me apercebido da merdice que ele fez. Escusado será dizer que fiquei numa pilha de nervos, que me encheu os olhos de lágrimas e me fez sentir esgotada. Já lá vão 4 dias consecutivos de dores de cabeça, que tenho suportado graças a bela da Migraspirina. Sinto-me impotente porque não posso desligar o botão e simplesmente gozar férias.
Vá, isto foi só um desabafo...amanhã mais um dia me espera, a começar por um puxar de orelhas a quem as merece!



PS - Amanhã vou jogar no Euromilhões!

Até amanhã ou depois!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Minha "gentis", no Domingo vai ser o lançamento do segundo áudio livro produzido pela Only, por isso se tiverem filhos, sobrinhos, afilhados ou amiguinhos até aos 8 anos apareçam! Via ser divertido, não só para o pequenotes, como para os grandotes!


Lançamento

“Músicas Tradicionais Infantis”


Mágico e divertido, “Músicas Tradicionais Infantis” é o áudio livro que todas as crianças vão querer ter. É o resultado de uma selecção criteriosa de cantares populares portugueses, acompanhada e sugerida por educadores de infância. O testemunho oral de uma rica e inigualável herança sonora, que tem passado de geração em geração, e que agora pode ser recordado e descoberto por miúdos e graúdos.

O lançamento deste áudio livro será no próximo dia 13 de Setembro, Domingo, na FNAC Colombo, pelas 11h. Durante uma hora os mais pequenos vão ouvir, aprender e dançar “Músicas Tradicionais Infantis”.



Até amanhã ou depois!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Só para dizer que estou numa pilha de nervos! Supostamente estou de férias e ainda não consegui largar a merda do portátil, do tlm e das preocupações que me consomem a cada minuto que passa. Bem sei que poderia borrifar-me para os deveres, mas não consigo... Como se não bastasse, o pessoal está todo a trabalhar....

QUE NEURA!!!!!!

Até amanhã ou depois!

sábado, 5 de setembro de 2009

"Pissoal", estive 2 dias e meio na terrinha dos papais, que é como quem diz, em Trás-os-Montes. Digamos que foi pouco tempo, mas o suficiente para não me fartar. Sinceramente não tenho grandes recordações da aldeia onde passei praticamente 17 Verões da minha vida, sem nada para fazer, a não ser dormir e vegetar. Não sou muito ligada às lides do campo, embora adore o contacto com a natureza. Agora, que os meus pais estão definitivamente a viver no seu monte, longe do rebuliço citadino, até mesmo do coração da aldeia onde cresceram, tudo gira em torno da casa e da vida agrícola. Sim, é verdade, depois de reformados decidiram dedicar-se ao cultivo de "n" coisas. Aliás, as terras nunca deixaram de ser trabalhadas, mas sempre por pessoas a quem lhes foi depositada essa confiança. Com todo o tempo do mundo, papai e mamãe cuidam das terras com as suas próprias mãos, num regresso ao passado há muito desejado. Eu, patinho feio, fico feliz por eles, mas não tenho perfil para a vida que eles escolheram. Papai adora mostrar o que tem de cultivo, onde são as terras e o que planeia fazer a curto e longo prazo. Eu, que faço por decorar onde são os terrenos e o que têm cultivado, olho para tudo o que se avista de casa e fico atónita, porque nunca serei capaz de dar conta de tanta coisa. Pior é somar muito mais ao que se vê da janela do meu quarto. Ontem mesmo "vesti-me" de filha super interessada e lá fui no tractor (imaginem a linda figura da Only, de óculos de solo, a comer pó e a sorrir, como se estivesse adorar. Para não falar na valente negra que ficou registada na minha nádega, tamanhos os solavancos!), visitar as terras dos papais. E pronto, foram assim os poucos dias na terrinha.
Dizer ainda que fui visitar uma das pessoas que mais amo, a minha avó. Olhá-la, senti-la, abraçá-la, dizer-lhe que a amo, ainda que ela não me reconheça, faz-me bem. Bom mesmo é sair de junto dela e trazer comigo o seu cheiro, o seu calor e o seu amor.
Em breve voltarei à terra que fica para lá dos montes, com a promessa de vir carregada com tudo o que a dita terra dá. Desta vez trouxe figos, uvas, tomates, pão, batatas, azeite, queijo e um coração cheio de amor.


Até amanhã ou depois!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Diz que está de férias desde ontem, mas chegou às 20h de hoje a casa, depois de um dia de reuniões e de virotes de lá para cá! É bem.... e vivam as férias fantasma! Irra penico, que sou mesmo uma C R O M A! Alguém que me bata, "ohfaxavor"....




Até amanhã ou depois!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Se hoje fosse uma música, seria esta, com toda a certeza!




Até amanhã ou depois!
A vida é feita de encontros e desencontros. De sorrisos, de lágrimas, de regressos e partidas. Todos temos como meta alcançar a felicidade, porque assim, pensamos nós, viveremos de bem com tudo e todos. Acontece que o conceito de felicidade é demasiado dúbio, difere muito de pessoa para pessoa. O Homem é insatisfeito por natureza, quer sempre mais e mais, extravasando o limite do aceitável. Todos temos o nosso lugar, mas, de uma maneira geral, achamos sempre que esse lugar não é suficiente. E sim, há sempre alguém a querer ocupar o espaço que nos foi destinado, sem olhar a meios para atingir esse fim. É aqui que o início termina, exactamente no momento em que a ambição desmedida extravasa a consciência do real. Há que correr atrás do que se quer, mas sem atropelar quem segue a mesma estrada. No dia em que pisar alguém, em que for desleal, nesse dia deixarei de ser quem sou e não mais voltarei a sorrir e a olhar a vida de cabeça erguida! Lá diz o povo, no alto da sua sabedoria, "quem tudo quer, tudo perde!".

IMG DR

Até amanhã ou depois!

domingo, 30 de agosto de 2009

Até parece que este blogue virou o cantinho dos animais (todos lindos que até doí!), mas a verdade é que não resisto a mostrar as figurinhas que as meninas cá de casa fazem sempre que apanham um tapete fora do sítio!

Manu Maria dos Santos


Lopo Maria dos Santos

Até amanhã ou depois!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Recentemente fui tia. É verdade! Mas não uma tia de um sobrinho qualquer. Falo de um Ser muito especial, que além de traquinas, é um doce, meigo e muito mimoso. Tem uma personalidade forte, como as mães (sim, ele tem duas mães por adopção). Adora andar às cavalitas, ou então em cima da cabeça. Quem o quer ver feliz, é só dar-lhe colo e muita uvinha, daquelas bem doces. É um pouco rabugento quando acorda, faz muita porcaria se estiver sozinho por muito tempo, como espalhar comida e deixar uma caca de meio em meio metro por onde passa. De porte opulento para a idade, olhar penetrante e timbre, confesso, às vezes irritante...ele é o Trincas, o meu sobrinho "mai lindo". Ora digam lá se não tenho razão!?


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Até amanhã ou depois!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ando em ponto de rebuçado! O mesmo é dizer, pronta a explodir a qualquer momento. Isto é fruto do cansaço e da inércia que me têm tirado do sério. Por muito antagónico que pareça, irrita-me a apatia que tenho, mas que facilmente se converte em fúria. Por pequenos nadas expludo, como se fosse a rolha de uma garrafa de espumante reles. Ainda hoje dei por mim a parar o carro e a barafustar, literalmente, com um motorista, apenas porque este buzinou para que eu me decidi-se a virar à direita numa recta. Convém dizer que andei mais de 300 metros com o pisca ligado para mudar de direcção - a verdade é que estava há mais de uma hora perdida, atrás do sol posto, com mais de 30º e com o suor a correr-me pela face. Escusado será dizer que me habilitei a levar uma valente chapada, porque fui de uma indelicadeza de ponta. Acho que há muito que não me via assim, completamente vidrada, sem noção dos meus actos! E porque já passa da meia-noite, vou ali dormir, recargar energias para o dia de amanhã.


Até amanhã ou depois!

sábado, 22 de agosto de 2009

Neste espaço raramente se escreve sobre actualidade. Faço-o por opção, porque aprendi a guardar para mim impressões sobre o que vai acontecendo no país e no mundo. Claro que tenho opinião, posições e ideologias, mas são minhas e não gosto de entrar em confronto, a não ser com quem sabe do que fala. Esta introdução serve para justificar o porquê do que quero partilhar com todos vocês. A propósito da derrocada na Praia Maria Luísa, que ceifou a vida a 5 pessoas, 4 delas uma família (pai, mãe e duas filhas), estou atónita com a desresponsabilização das autoridades (in)competentes que na sexta-feira passada estiveram a vistoriar aquela arriba. Infelizmente este é o país do sacode o capote, por isso, nada de novo ou a estranhar! Agora, se há coisa que me faz alguma confusão é o comportamento típico do tuga. Hoje fiz questão de "picar" todos os noticiários para analisar a abordagem que cada canal deu à notícia (é um vício, confesso). Todos os canais, sem excepção, foram esmiuçar o lado sentimentalista e abusivo da questão, o que não é novidade nos media nacionais - não quero entrar por aqui! O que me deixou estupefacta foi o comportamento dos banhistas, que rumaram até à praia Maria Luísa, em peregrinação, para ver de perto o local da tragédia (sádicos). Houve mesmo quem levasse um pedaço dos fragmentos da arriba para casa, sem explicar o porquê desse gesto (loucos). Já para não falar de quem fez questão de fotografar os destroços (sabe-se lá para quê!?). Se esta atitude é estranha, não é menos curioso ver que o português tem memória curta, pouco amor à vida e um grau de estupidez aguda. Sim, é que apesar do que aconteceu, continuam a assentar arraiais em arribas idênticas, justificando que não têm que temer, porque é pouco provável acontecer outra vez uma derrocada igual à que vitimou aquelas pessoas. E eu pergunto: Será que o sol anda a afectar a moleirinha do pessoal?

(Praia Maria Luísa) IMG DR

PS - Não resisto, desculpem, mas não posso deixar de mencionar que os órgãos de comunicação fizeram uma cobertura, acompanhamento e investigação de merda. Sim, é que se fizerem uma ronda por jornais, rádios e TV vão ver que há por aí muito jornalista visionário. Mais, irrita-me o sensacionalismo barato. Pronto, tenho dito!

Até amanhã ou depois!

Ora aqui está uma bela maneira de começar o dia. A minha amiga e ex-colega Kitty, que é a gaja que mais me faz rir no mundo dos blogues, presenteou-me com este selo. Claro está que conseguiu fazer-me sorrir, além de ter colocado o meu ego acima do meu quase metro e sessenta (descalça hehehe).




Regras:
1. Exibir a imagem do selo (já está)

2. Publicar o link do blog de quem o/a indicou (done)

3. Indicar 10 blogues da preferência (este selo é para todos os blogues ali da barra direita e todos os que me visitam)

4. Avisar os indicados e publicar as regras (não o vou fazer, porque quem me visita já está avisado ;) )

5. Conferir se os blogues indicados repassaram o selo e as regras (as minhas gatas não me deixam. Mais, agora tenho um sobrinho-papagaio que me "rouba" algum tempo)

Até amanhã ou depois!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Sei que é feio, muito feio, mas começo a irritar-me com a maioria das pessoas que se passeiam de calções, havaianas e com um bronze invejável! Já para não falar no ar despreocupado e leve. Eu sei, eu sei....este é um sentimento horroroso, por isso mesmo vou ali flagelar-me e já volto!



Até amanhã ou depois!

domingo, 16 de agosto de 2009

Já aqui escrevi várias vezes sobre a vida, os caminhos que trilhámos, as experiências que tivemos, as dores e as mágoas que sofremos, a felicidade sentida, a partilha de sorrisos e de alegrias, os amores e o fim daquilo que julgávamos ser eterno. Eventualmente não haveria muito mais a dizer, mas há, oh se há! Quantos de vós não teve momentos em que julgou ter esgotado todas as forças? Em que se sentiu traído? Em que pensou ter perdido a capacidade de amar? Em que cerrou as mãos ao próximo? Em que criou um muro intransponível ao seu redor? Em que disse para si mesmo que jamais voltaria a ser quem foi? Sempre que estas fases inundam a nossa passagem terrena, são ciclos que se fecham. É nestas alturas que tudo deixa de fazer sentido. São etapas de um crescimento difícil e doloroso de aceitar. É como se estivéssemos à beira de uma falésia íngreme, com os pés em solo firme, mas com uma vontade castradora de saltar. É como se estivéssemos ali, parados, imóveis, diante de um enorme precipício, com o mar a nossos pés, à espera que "a" rajada de vento nos sacuda. E o que acontece? Na maioria das vezes, esperamos e esperamos por esse sopro, que teima em não chegar, que agudiza a emboscada final. Este é o tempo certo para que possamos fortalecer as fraquezas que nos consumiram. Quando menos esperamos, a tempestade que se havia abatido sobre nós dá lugar à bonança. É aqui que um novo ciclo começa, com a certeza que trará muito de novo, mas também muito do que já foi. Valha-nos a convicção que cada reinício de vida nos confere mais sabedoria, mais cautela, mais sensibilidade, menos ingenuidade, mais forças, mas também muitas fraquezas adquiridas. O renascer é provido de um lado menos bom. É inevitável a herança do passado, as lágrimas que ficaram por chorar, a saudade do bom que se teve, a angústia do que se poderia ter tido, o amor que se perdeu, o empenho aparentemente vão, as palavras refreadas. Claro que podem dizer, e dizem, "mas estás numa nova etapa da vida, vamos esquecer o que passou, viver o hoje e não temer o amanhã!". Eu prefiro dizer que o passado jamais deverá ser esquecido, porque o que vivemos, de bom e de mau, nos tornou naquilo que somos. Ainda que mais prudentes, mais resguardados, o valor que se dá ao que se tem é maior, muito maior. E sim, é bom olhar para as feridas e chorar sobre elas, pois só assim não esquecemos quem somos!


Até amanhã ou depois!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Pudesse eu ser uma música...e hoje seria esta!





Até amanhã ou depois!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Vida minha

Por onde o vento se esgueira

Leve de tanto pesar

Uma pétala perdida

Um jardim por achar

__

Caminho pelo passado

Ofereço quem sou

Banho a alma no mar

Grito o silêncio

Deixo-me embalar

__

Meu mundo perdido

A força que me pagas

Sou parte da vontade

Nada mais que isso

Existo sem maldade

__

Mão cerrada

Peito aberto

Sacio-me de luz

Serei um ser, apenas isso

Sigo a brisa, a que me conduz

CS

Até amanhã ou depois!