segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Outono

Adoro a entrada do Outono, mas temo o que por aí vem. Por norma, nesta época fico mais em baixo, deixo-me cair, tal como as folhas. Choro mais, tal como as núvens que vertem suas lágrimas. Ficou saudosa do cheiro a maresia, mas delicio-me com o odor a terra molhada. Tenho dias em que a minha aura não passa de uma luz ténue, mas magicamente enigmática. É assim o Outono. Sou assim, eu!
Nesta estação de mudança, sinto-me perdida, como se não tivesse rumo ou metas a atingir. Facilmente me vejo fraquejar. A nostaligia apodera-se de mim e tolda-me. É esta consciência que me chama à razão e me faz continuar a lutar e a não quebrar.
Paro e penso mais no passado, no presente e no que poderá vir. Do passado guardo algumas boas lembranças, mas não tantas como as menos positivas. Do presente, apraz-me sentir que superei e derrubei barreiras findas. Quanto ao futuro, não sei o que me espera, mas gostava que fosse algo de bom, com saúde e amor. É por isso que vou lutando e acreditando a cada dia que passa, como se acreditasse que sim, que a minha vez um dia chegará!




IMG CS

Até amanhã ou depois

sábado, 20 de setembro de 2008

Eu sei



Hoje não me apetece escrever, estou demasiado cansada de tudo...até de mim!


Até amanhã ou depois!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Donna Ma

Ontem foi dia grande para os milhares de fãs de Madonna. Confesso que não sou fanática pela artista, mas aprecio alguns dos seus trabalhos. O ingresso foi oferecido, por isso, deixei-me levar pela euforia gerada em torno da vinda de uma das maiores referências da música pop.


O espectáculo foi isso mesmo, um verdadeiro espetáculo, em todos os sentidos. Valeram as quase duas horas de fila interminável para entrar no recinto. O ambiente era descontraído, a multidão do mais plural que podia haver.


Ao contrário do que era previsto, os portões da Bela Vista abriram passavam muitos minutos das 17h.


Em romaria, a passo e passo, depois de um controlo cerrado, miúdos e graúdos entraram no parque. Houve quem corresse à procura do melhor lugar para assitir ao show, mas houve quem perferisse aconchegar o estômago e hidratar o corpo com a bela da cerveja.

Eu, pessoalmente, corri à procura de um WC para deitar fora toda a água ingerida durante o tempo de espera para entrar no recinto.

Ainda não eram 20h e a artista sueca Robyn subiu ao palco, o mesmo palco que Madona viria a pisar uma hora e meia depois.

Neste entre tempo, também o meu grupo de amigos se juntou à maioria dos presentes para jantar, ou melhor, para comer qualquer coisa que nos aconchegasse.


Enquanto trincávamos a bela de fatia de piza, o anfiteatro da Bela Vista assistiu ao início do espectáculo, que começou com um jogo de luzes e animação 3D. Eram 21h15m. Magestosa, a Diva surgiu sentada num cadeirão, toda ela ornamentada de cabedal. Poderosa!

Sem direito a falhas, tudo foi pensado ao milímetro. Durante duas horas Madonna não parou. Nem por um minuto se fez silêncio. Foram duas horas de pura adrenalina, preenchidas de cor, dança e, claro está, de música.

Os parabéns não podem ir só para a rainha da pop, que tem uma das melhores, se não a melhor equipa de profissionais consigo. Achei espantosa a qualidade do som, das coreografias, das passagens e misturas de música.


Ainda que estivesse distante do palco, deu para sentir e ver o show. Afinal, 75 mil pessoas é muita pessoa.


De todo o repertório, admito que não conhecia as letras de tudo o que foi interpetado. Mas, repito, o meu objectivo foi o de assistir à actuação perfeita e única como foi a de ontem.


Nem mesmo o frio que se fazia sentir me demoveu de ficar de pedra e cal a assistir ao melhor espetáculo que alguma vez vi!



Imagem DR




Até amanhã ou depois

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Mais um dia!

Há dias assim, em que nos sentimos apáticos, com vontade de tudo e de nada. Parece que a vida passa a correr, com uma pressa desmesurada e assustadora. Chego ao final do dia estupidamente cansada, com um desejo imenso de fechar os olhos e dormir. Dormir para desligar e recargar energias. Mas a verdade é que na manhã seguinte o cansaço acorda comigo. Gostava que fosse diferente, mas não tenho conseguido.
Vou coleccionando dores de cabeça, de costas e este ar desmaselado, de alguém que sofre de alguma coisa. Por vezes dou por mim a ser quem não sou.
Sinto-me cada vez mais sem paciência, sem forças para colocar em prática o que me dá vontade.
A verdade é que só paro em momentos como este, quando me dedico a “vomitar” o que sinto. Mas justiça seja feita, tenho de dizer que existe alguém na minha vida a quem devo muito. Alguém que me tem dado a mão, que me tem feito reagir e seguir em frente. Alguém que me faz sentir especial. A esse alguém me vou dedicando e demonstrando o quanto estou grata por tudo.
O dia está a acabar e finalmente vou repousar a cabeça no meu travesseiro, aconchegar-me nas minhas mais que tudo, Mano e Lopo, e deixar-me embalar num sono profundo, mas não sem antes ouvir a voz de quem AMO.
Até amanhã ou depois