Até amanhã ou depois!
quinta-feira, 30 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Hoje acordei com a sensação que me perdi,
que não sei quem sou e o que quero;
Hoje senti o vazio profundo de mim,
como que uma pena a levitar sem rumo e sem vontade;
Hoje sei que não me conheço e que sou falível;
Hoje perdi-me no teu olhar,
no momento em que disseste adeus;
Hoje apaixonei-me como ontem,
como a cada instante desconhecido;
Hoje exacerbei-me por quem não conheço,
mas sempre ansiei;
Hoje sinto-me infiel e quero condenar-me por isso;
Hoje quero perder-me na loucura e entregar-me ao pecado;
Hoje quero simplesmente viver para amanhã te deixar
e saciada morrer em ti.
CS
segunda-feira, 27 de abril de 2009
IMG DR
Até amanhã ou depois!
domingo, 26 de abril de 2009
A tarde, cinzenta, convidava a uma ida ao cinema. Desafiei a amiga S., que desde logo disse que sim. Por sua sugestão fomos ver Amor de Perdição – uma adaptação do romance de Camilo Castelo Branco aos dias de hoje, do realizador Mário Barroso. Gostei da abordagem, embora pudesse ter sido melhor explorada. Até aqui tudo bem, não fosse a aventura/irritação que apanhei na sala de exibição do dito filme, desta feita no C.C. Alegro. O filme, com início marcado para as 18h35m, não havia meio de começar. Entre o som estridente de vários “rewind’s”, um espectador decidido e em fúria relativa foi ver o que se passava. “Pedimos desculpa, o filme começa dentro de momentos, uma vez que tivemos um problema técnico”, justificou um dos funcionários. INADMISSÍVEL! Não volto mais aquele cinema, que além de ter salas pirosas, com as fronhas de actores do tempo da outra senhora, tem cadeiras espalhafatosas, cravadas com a palavra amor, escrita em várias línguas (oh por favor!). Tenho dito, NÃO ME APANHAM NOUTRA!
O final do dia foi passado em casa da mana nova, que gentilmente exigiu a minha presença para degustar o prato saudável que resolveu preparar.
Domingo, hoje, a manhã não foi muito diferente da manhã de sábado. Aliás, minto, hoje as ladies acordaram duas vezes, DUAS, durante a noite. Mais uma vez lá fui almoçar com a senhora minha mãe, que resolvi arrastar comigo até ao Colombo, onde tinha um assunto a resolver com a operadora Optimus. Foi agradável estarmos só as duas. Fomos tomar café, conversámos e rimo-nos, como é normal. A minha mãe é uma Mulher divertida, com um sentido de humor apurado, às vezes em demasia! Tempo ainda para ir ao lugar do costume, onde não há promoções nem talões. Feitas as compras, lá deixei a minha progenitora no seu ninho. Cheguei a casa e escarrapachei o meu corpinho no sofá, onde acabei por adormecer até às 20h. Uma vez que tinha que jantar, fui até à arca congeladora e tirei umas amêijoas para fazer ao bulhão pato. Até aqui tudo bem, não fosse a quantidade estupidamente excessiva de sal que coloquei. Estou que não me aguento de tanta sede. Já não tenho espaço para tanta água. E pronto, este foi o meu último fim-de-semana do mês de Abril de 2009, que jamais se repetirá na minha, na tua, nas nossas vidas!
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Hoje teve de ser, fui arrastada até à consulta de ginecologia do H. D. E. Tudo graças à mana nova, claro está! Depois de duas horas de espera, lá suou o meu nome pelo altifalante estridente: "C... S..., ao gabinete 23". Lá fui eu, a medo, ter com a simpática e doce Dr.ª xxx. Depois de um interrogatório que mais parecia não ter fim (entendo que assim tenha de ser!), eis que finto o olhar da Drª xxx e antecipo o pior. Da sua boca saiu o que mais temia: "vá, dispa da cintura para baixo e deite-se, para observar e fazermos uma recolha." Perguntei de imediato: "não é citologia, pois não?". Resposta óbvia: "sim, tem mesmo de ser!" MEDO, MUITO MEDO!
Fiquei num estado de tensão tal, que a atenciosa Drª se viu grega para fazer o dito exame. Mas se ela estava grega, eu estava em sofrimento. Parecia a verdadeira parideira, daquelas que gritam como se não houvesse amanhã. Quase, mas quase a desistir, lá se conseguiu fazer o "examinho", como diz a minha mãe. Recomposta do sofrimento, que não foi maior graças ao cuidado e atenção da Dr.ª xxx, altura de um pré-diagnóstico que, desculpem, não vou partilhar. E de uma receita infindável de medicamentos. Passava das 18h quando abandonei o H.D.E. Estava tão carente que fui afogar a tensão num crepe com gelado e chocolate. Mas as "dores" não terminaram. Depois de ter saciado a minha gula, fui aviar os medicamentos que, adivinhem, me deixaram a carteira leve, levezinha....mais de 50€ em remédios!!!!
E não me venham com tretas de que a citologia é indolor! Ou será que sou uma flor de estufa? Apre….tão depressa não me apanham noutra, ai não não!
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Sei que estão curiosos por saber qual o segredo para acertar no “dito”, mas deixem-me navegar até ao passado, recordando a evolução da recolha de urina.
Apesar de ser novita, eu sou do tempo em que não havia copos esterilizados. Em que a urina era levada para laboratório numa garrafa de vidro ou plástico (podia ser de água ou de sumo). Havia mesmo quem se rendesse ao belo frasco de doce ou da polpa de tomate. Alguém está recordado?? Belos tempos, em que a obrigação nos aguçava a criatividade!
Mas as recordações não se ficam por aqui. Sempre que chegava à clínica divertia-me a reparar nas escolhas originais dos recipientes de cada um dos utentes. Anedótico era o orgulho com que as pessoas pousavam a sua garrafa de urina cheia, a atestar até ao gargalo. Aquilo é que era!
Agora sim, depois desta pequena viagem no tempo, vou desvendar a minha técnica: as senhoras só têm que abrir as pernas, colocá-las em cada um dos lados da sanita, sem se sentarem, para depois aplicar o recipiente junto do orifício uretral. Muito importante, é necessário dobrar a coluna o suficiente para que possam ver o que estão a fazer. Assim, dificilmente se sujam.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Até amanhã ou depois!
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Confesso que me superei. E porquê? Porque realizei, de uma vez por todas, que consegui converter um grande amor, numa grande amizade. Naquela mesma festa estava a pessoa com quem um dia sonhei fazer vida, com a sua cara-metade. Sem querer enganar-me, devo dizer que nada me faz mais feliz do que ver a felicidade de um grande amor. E foi isso que vi. E é isso que sinto. E é isso que lhe desejo.
Estaria a mentir se dissesse que não recordo o passado, que a lágrima não cai quando relembro todos os momentos vividos ao longo daqueles curtos, mas intensos anos. E que desejava ter sido e ter dado mais e melhor de mim.
A verdade é que o destino está escrito e não há como fugir-lhe. Se tive momentos em que pensei que não existiria mais amanhã sem aquela pessoa, hoje não é assim. O tempo cura tudo, até as dores do coração.
Passada a tempestade, a quietação trouxe-me a certeza de querer aquele Ser, que tanto me fez rir e chorar, sempre na minha vida.
E perguntam vocês: então e no Domingo, o que se passou? O dia de ontem é para esquecer. Foi um dia amargo, de desilusão, de revolta e de tristeza. Não vou partilhar o que sucedeu, porque estaria aqui vários dias para enquadrar a questão. Seja como for, hoje é segunda-feira, é dia de início de semana. Como na vida, há que aproveitar cada começo, como símbolo de rejuvenescimento.
Até amanhã ou depois!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Em pleno Verão, num dia que prometia calor, muito calor, mais de 38º, eu e o John, o divertido fotógrafo que me acompanha nas incursões por Portugal, rumamos até à cidade de Lagos, no Algarve. Pouco passava das 8h quando saímos de Lisboa. Em pouco mais de duas horas e meia, por auto-estrada, chegamos ao destino. A nossa viagem tinha um propósito: voar sobre Lagos, em asa delta motorizada e ultraleve (aeronaves ultraligeiras).
Chegados ao Aeródromo Municipal de Lagos, onde está sedeado o Gerry & Manuela Breen's Algarve Airsports Centre, fomos recebidos por Gerry Breen, piloto inglês, em Portugal há mais de vinte anos.
Confesso que estava um pouco ansiosa, pois nunca tinha voado em asa delta. Sim, eu fui na asa delta e o Jonh no ultraleve. O reconhecido profissionalismo de Gerry deixou-me à vontade, ou melhor, um pouco menos ansiosa. O compasso de espera, enquanto se preparavam as máquinas, foi aguçando a minha adrenalina. O John, habituado a estes voos, brincava com o meu nervosismo. Dez minutos de espera bastaram para ouvir: “vamos voar?”. Respirei fundo e lá me sentei no aparelho, desprotegido de qualquer corta-vento, como deve ser em asa delta. Apenas foram colocados os auscultadores com intercomunicação e o capacete. Depressa nos fizemos à pista para levantar voo. Em segundos deixamos solo firme para romper os céus de Lagos, onde o azul se confundia com o mar.
Uma hora depois – o tempo passou tão depressa –, tivemos de regressar, com muita pena minha. Naqueles poucos minutos em que fazíamos a aterragem, os meus sentidos apuraram para absorver todas as sensações vividas. Toquei e senti o vento, meus olhos registaram todos os cenários, degustei a liberdade e satisfiz a ansiedade.
Ainda com a cabeça no céu, já em terra firme, Gerry perguntou-me se tinha gostado da experiência. Não sabia o que responder, por isso me limitei a afirmar que iria voltar. Gerry sorriu, apenas isso, sorriu!
Claro que não regressamos a Lisboa sem pedir as informações necessárias para um dia voltar.
Esta experiência está guardada nas muitas pelas quais passei, como “A” aventura que nunca vou esquecer e que, com toda a certeza, vou voltar a fazer.
Texto e img CS
Até amanhã ou depois!
quarta-feira, 15 de abril de 2009
E que bom é levar com a Manu a brincar por cima de mim, como se eu fosse um trampolim, desde as 5h18m até às 08h.
E que bom é levantar-me com uma dor de cabeça brutal.
E que bom é olhar para a Manu, querer "bater-lhe" e não conseguir, porque o olhar meigo e doce dela não me deixam.
E que bom é ter roupa no estendal, praticamente seca ,e cair uma tromba de água sobre ela.
E que bom é combinar almoçar com uma amiga, atrasar-me para o almoço e chegar ao carro e reparar que não pega.
E que bom é estar dentro do carro 45m à espera do mecânico, para no fim ser informada que só terei o Corsa ao final do dia.
E que bom é ter reuniões agendadas e não ter meio de me deslocar, porque moro numa urbanização nova, que ainda não tem transportes públicos.
E que bom é ver que lá fora chove e que a Primavera hibernou.
E que bom é saber que o dia ainda não terminou e que muitas coisas boas ainda podem vir acontecer!
terça-feira, 14 de abril de 2009
Manu & Lopo
Manu & Lopo
Até amanhã ou depois!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Por sentir que os anos passam, que não caminho para nova, deparo-me com estes monólogos existenciais. Não me vejo casada, com filhos, nem presa a um local, mas gostava que algo mudasse. Por muito que pense, não sei o que me satisfaria neste campeonato, mas sei que sinto falta de algo mais. Atrevo-me a dizer que preciso e quero alguém que me sinta, entenda e aceite o que sou, como sou e quero continuar a ser. Alguém que não espere apenas receber, sem dar na mesma intensidade. Alguém que queira abraçar a vida com a loucura que me caracteriza. Alguém que respeite o meu espaço, o meu tempo, os meus defeitos e as minhas virtudes. Alguém que tenha sede de conhecimento. Alguém que me olhe nos olhos e ceife a frieza e incapacidade de entrega que hoje me representam.
domingo, 12 de abril de 2009
Só consigo concluir que a vida realmente é um mistério. Vivemos em ciclos. Eu fechei um dos meus maiores ciclos. A sensação é estranha. Um misto de nostalgia e confiança faz-me acreditar que daqui a 365 dias voltarei a sentir exactamente o mesmo que hoje. Ou seja, sentir que o tempo passa, mas que as vivências ficam, as boas e menos boas. Enquanto isso, é aqui, neste cantinho virtual, que me vou partilhando com todos os que me lêem.
E porque estamos na Primavera... IMG CS
Até amanhã ou depois!
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Até amanhã ou depois!
terça-feira, 7 de abril de 2009
Maldito sejas aglutinante sofrimento, desejo condenado, bloqueador do racional perdido
Tu, apenas tu e nada mais que tu alma pura, bela e castradora
Eu, apenas eu e nada mais que o resto do que um dia fui
Nós, apenas nós, entre o tudo e o nada, entre a paz e o inferno onde sei que irei arder e tu em paz permecer
IMG CS
Até amanhã ou depois!
segunda-feira, 6 de abril de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
A verdade é que por muita lucidez que se tenha, acabamos quase sempre por cair no precipício, deixando-nos estilhaçar sem dó nem piedade. Valha-nos a certeza que o sol jamais nos abandonará e, mais tarde ou mais cedo, voltará a brilhar e aquecer nossos corpos. Há que ter paciência e saber esperar.
Desculpem, mas não fico por aqui, pelas palavras politicamente correctas.
Apetece-me "gritar":
- Cansada de pessoas mal resolvidas.
- Saudades dos que amo.
- Farta da vida que levo.
- Vontade de rumar daqui para fora.
- Falta de coragem para fazer malas.
- Frustrada com a ausência.
- Atormentada com a "partida".
- Irritada com o julgamento alheio.
- Certeza da mudança.
- Incapaz de esquecer e sentir o passado que me fez viver.
Até amanhã ou depois!
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Pegar em teus medos, desvanecê-los
Cegar-te em alegrias eternas
Pegar em tua mão, fisgar-te o olhar e não mais te largar
Gostava de ser Ícaro, voar alto sem me queimar
Tocar o infinito, chorar num só grito
De ti tudo quero, que seja hoje, amanhã….não importa, eu espero
Gostava de sentir, apenas te abraçar
Ter-te aqui, junto a mim, dizer que te quero amar
Não fosse o não que me assola, o medo esvaneceria e …
IMG CS
Até amanhã ou depois!