domingo, 18 de maio de 2008

Há dias assim

Este texto foi escrito no dia 9 de Maio de 08, mas só agora o vou publicar porque…esqueci de o fazer na altura certa. A velhice tem destas coisas.

Sinto-me cansada, pelo dia de hoje e, antecipadamente, pelo que me espera amanhã – casamento do mano.
Acordei cedo, eram 07h. Duas horas depois rumei até ao HSM para uma consulta. Tinha hora marcada. Cheguei em cima do tempo, às 10h30m. Corri que nem uma louca até ao edifício de consultas, mas quando entrei, deparei-me com uma fila imensa de pessoas, que aguardavam a vez para marcação. O calor que se fazia sentir na sala era tremendo, depressa tirei o casaco e fiquei em mangas de camisa. Esperei mais de meia hora até chegar ao guiché. Escusado será dizer que não havia uma única cadeira para me sentar, muito menos, espaço para puder aguardar na dita sala de espera. Senti-me a desfalecer. Fui até à enfermaria e pedi que me medissem a tensão. Sentei-me numa poltrona, num ambiente muito mais fresco e mais descoberto. A tensão estava baixa. A simpática e muito jovem enfermeira resolveu chamar a minha médica que, prontamente, veio ao meu encontro. Tentei explicar que a quebra de tensão deveria estar relacionada com o calor e a confusão que se fazia sentir lá fora, na exígua sala, onde mais de 100 pessoas esperavam por uma consulta. A minha médica insistiu para que comesse umas bolachas e bebesse um chá. Mais uma vez insisti que tinha acabado de tomar o pequeno-almoço, que não estava com fraqueza. Depois de muita insistência, acabei por dar dois ou três golos no chá e comi uma bolacha. Passados dez minutos fui chamada à consulta, onde permaneci por cerca de uma hora. Não foi uma hora de consulta, porque durante 20 minutos andei às voltas com o computador e impressora do gabinete, que estavam encalhados. Em suma, algo vai muito mal naquele hospital. As condições para receber os doentes são péssimas e as novas tecnologias, que deveriam acelerar o tempo de espera dos utentes, deixam muito a desejar.
Mas a saga não se ficou por aqui. Eram 12h e fui a correr ao meu local de trabalho levantar um DVD para levar para uma reunião que tinha agendado para as 15h. Entretanto, e porque tinha de almoçar, resolvi ir até casa dos pais. Comi de rompante e rumei até ao local da reunião, que demorou duas horas. Às 17h corri os corredores da Zara para comprar algo para o tal dia de amanhã. Depois, sapataria, por fim, cabeleireiro. Cheguei a casa já passava das 21h, o telemóvel não parou de tocar. Sempre assuntos de trabalho. Eram 22h e consegui sentar-me para jantar.




Imagem CS







Até amanhã ou depois!

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