domingo, 1 de junho de 2008

Grandmother

São poucas, muito poucas, as pessoas que AMO, a minha avó materna é uma delas.

Sorriso cândido, que guarda dor
Olhos de limbo, espelho de vida
Alma limpa, pura e incolor
Fonte de paz, a mais querida

Coisa estranha ver sofrer
Coisa estranha não chorar
Coisa estranha tanto querer
Coisa estranha tanto amar


Grito silencioso, vontade de partir
Amarras da alma, mazelas do coração
Que força tamanha, que singelo esse sentir
Que terna imagem, que verdadeira paixão

Coisa estranha ver sofrer
Coisa estranha não chorar
Coisa estranha tanto querer
Coisa estranha tanto amar

Rugas do tempo, mapa de existência espinhosa
Quanta fome, quanta amargura
Sina triste, caminho de pedra dolosa
Ser amado, que linda, que ternura

Coisa estranha ver sofrer
Coisa estranha não chorar
Coisa estranha tanto querer
Coisa estranha tanto amar


És minha, de todos e de ninguém
Raiz de força, garra e sem dó
Árvore esbelta, inóspita e mãe
É de ti que falo ...de ti minha avó




Até amanhã ou depois!

Sem comentários: