terça-feira, 30 de junho de 2009

Medo

Galgando a vida, veloz e castradora, procuro a pureza

na terra e no mar

Vejo quem me encadeia, nesta amarga partilha social

Frágil, traiçoeira de mim, cedo com revolta, com a certeza desta cobardia dilacerante

Pinto quadros de emoções, choro lágrimas de mil cores

Procuro caminhos crus, cheiros sem odor, planícies montanhosas

Vejo ao longe o ideal, o azul da paz, a resposta da existência

Entrego meu corpo à natureza, sem pensar, sem sentir,

apenas e só para me fundir

Deus meu, omnipresente e justo, que estranheza esta, a minha, porquê tanto custo?!

Não importa a resposta, importas-me Tu, Senhor meu, quem me guia e protege

Meu Pai, tu que me acarinhas quando penso que partiste, não me deixes cair no teu embalar!

CS

Até amanhã ou depois!

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