domingo, 17 de maio de 2009

Venho aqui partilhar com todos os que me lêem algo que me tem "preocupado". Desde que me lembro que nunca ambicionei constituir família, ter filhos. A verdade é que o meu desejo tem passado por apostar na carreira profissional, por fazer e experimentar tudo o que é possível na área da Comunicação Social. E assim tem sido ao longo dos últimos 11 anos. Se me perguntarem que balanço faço desta escolha!?! Não vos sei responder. Sei que ultimamente tenho andado mais pensativa, mais preocupada com a possibilidade de ficar sozinha, da ausência de alguém com quem me partilhar, entre muitas outras coisas, como ter um filho. Não digo gerar, mas adoptar. Sim, seria incapaz de gerar um Ser dentro de mim, apesar de achar a maternidade um dom maravilhoso e único. E não se choquem com este comentário, porque a minha saúde é suficientemente manhosa para me atrever a colocar a vida de um "anjo" em perigo. Seja como for, acho que isto é uma fase. A fase da maternidade a aflorar. Mas isto passa, ai passa passa! Tem de passar!


Até amanhã ou depois!

9 comentários:

B. disse...

Como eu te entendo...não avançando muito no tema, porque não estou preparada para me expor a esse nível, devo dizer-te que a ideia de adopção é cada vez mais forte na minha mente...

Analog Girl disse...

Acho que a adopção é um grande salto de fé de uma coragem enorme, mas, imagino, com compensações infinitas.
Eu, ao contrário de ti, acho que nasci para ser mãe. Creio que isso para ti é estranho, mas deixa o tempo passar, ver se a vontade cresce em ti ou se é apena suma fase.

De qualquer maneira, belo texto, gosto tanto da maneira como consegues colocar sentimentos tão complexos em palavras tão simples...

Ana C. disse...

E se não passar? Aguardo a segunda parte da tua reflexão, porque acho que tem que continuar. Soube-me a pouco.

Only Words disse...

Bê, o sentido de maternidade passa pela vontade de amar e ajudar alguém a crescer, independentemente de esse Ser ter ou não o nosso sangue!**

Analog, hoje posso dizer que não me importaria de gerar uma criança, mas a minha saúde não o permite. Ainda assim, é algo que nunca tracei para a minha vida. Quem sabe, daqui a uns anos, quando tiver condições para proporcionar uma boa educação a uma criança, não vá pelo caminho da adopção?! **

Only Words disse...

Ana, a minha reflexão não poderá ir muito além. Neste momento não posso ter uma criança, de forma alguma. Quem sabe, daqui a uns anos, se não terei um Sebastião e uma Maria (adoptados)?!?!?!

R disse...

Olá Only Words. O que estás a sentir é o que se costuma chamar pelo toque do relógio biológico. Acontece à maioria das mulheres. Mas se não vais ter filhos gerados por ti,lá terás certamente os teus motivos, que serão muito válidos. A opção de adoptar é sempre um caminho. Há tantas crianças que precisam de amor.Um beijinho para ti.

Anónimo disse...

concordo com a Ana C... e se nao passa???
parece que ficou mto por dizer...

Anónimo disse...

A minha opção foi igual à sua. Até hoje, não me arrependi, mas nunca se sabe...

ergela disse...

Não me leves a mal Only,ou me engano muito, mas o teu relógio biológico está a começar a fazer tic...tac...tic...tac...

Deixa as coisas correr por si próprias, e verás que todo se arranja, se for essa a tua vontade interior.

Beijo meu.