É engraçado rever pastas que há muito não abrimos. Pastas de fotografias, de documentos, de tudo e de nada. Falo das pastas dos meus portáteis. Sim, tenho dois portáteis - pessoal e de trabalho, coisa fina!
Hoje andei a vaguear pelas pastas de fotografias. Regressei ao passado, a uns 5 a 6 anos atrás. Revi caras de colegas, amigos e duas pessoas a quem me rendi. Confesso que senti um nó no estômago e um travo agridoce. Questionei-me se voltaria a fazer tudo do mesmo jeito; se teria feito as mesmas escolhas; se teria cometido as mesmas loucuras.... Mas a vida não é feita de "s's", portanto só posso concluir que tudo o que fiz foi em consciência e por vontade própria. Se me perguntarem: "e gostavas que tivesse sido diferente?". Pergunta difícil, porque tive momentos de muita ansiedade e sofrimento. Porque perdi pessoas que amo e amarei sempre. Porque chorei lágrimas de sangue. Porque fiz escolhas que, eventualmente, não foram as mais acertadas. Mas a vida é mesmo assim, com altos e baixos. É a cair e a levantar que nos vamos tornando mais fortes e autonomos. Ainda assim custa, como custa, sarar aquelas feridas fundas, que teimam em não querer cicatrizar.
Como em tudo, existe sempre o lado bom das coisas. Claro que também sorri e orgulhei-me de alguns momentos, agora registados em imagens. Em especial aqueles anos em que vivi longe da minha cidade natal, onde me descobri enquanto mulher, ao final de mais de 25 anos de vida. E sim, é bom olhar para todas as pessoas, locais e vivências que me fizerem sentir viva!
Já viram o poder que as imagens podem ter em nós?
Até amanhã ou depois!
Hoje andei a vaguear pelas pastas de fotografias. Regressei ao passado, a uns 5 a 6 anos atrás. Revi caras de colegas, amigos e duas pessoas a quem me rendi. Confesso que senti um nó no estômago e um travo agridoce. Questionei-me se voltaria a fazer tudo do mesmo jeito; se teria feito as mesmas escolhas; se teria cometido as mesmas loucuras.... Mas a vida não é feita de "s's", portanto só posso concluir que tudo o que fiz foi em consciência e por vontade própria. Se me perguntarem: "e gostavas que tivesse sido diferente?". Pergunta difícil, porque tive momentos de muita ansiedade e sofrimento. Porque perdi pessoas que amo e amarei sempre. Porque chorei lágrimas de sangue. Porque fiz escolhas que, eventualmente, não foram as mais acertadas. Mas a vida é mesmo assim, com altos e baixos. É a cair e a levantar que nos vamos tornando mais fortes e autonomos. Ainda assim custa, como custa, sarar aquelas feridas fundas, que teimam em não querer cicatrizar.
Como em tudo, existe sempre o lado bom das coisas. Claro que também sorri e orgulhei-me de alguns momentos, agora registados em imagens. Em especial aqueles anos em que vivi longe da minha cidade natal, onde me descobri enquanto mulher, ao final de mais de 25 anos de vida. E sim, é bom olhar para todas as pessoas, locais e vivências que me fizerem sentir viva!
Já viram o poder que as imagens podem ter em nós?
Até amanhã ou depois!
2 comentários:
Por vezes faço exercicío de memória, eu que foi durante uns anos foto-jornalista, imagina a quantidade de fotos que tenho em arquivo e outras completamente "perdidas no espaço" quantas vezes me dou a chorar que nem uma criança de pessoas e colegas que partiram e fizeram de mim o homem que hoje sou, a vida de jornalista (como tu bem sabes) é lixada, porque como trabalhamos em equipe e precisamos uns dos outros para sair para a rua um produto com qualidade e muito suado, quando temos um "asa" (linguagem da força aerea)para nos safar.
As tuas melhoras, e não tem nada que "obrigadar".
Também tenho esses momentos. Mas mais que ver fotos nas pastas dos computadores, ver as "velhinhas" fotos na mão, despertam em mim uma melancolia ainda maior.
o giro das máquinas digitais é que fotografas muito mais inutilidades e banalidades, e por vezes descobres as fotos mais parvas ou as mais giras de sempre...
:)
Quanto às lembranças e aos "ses" desta vida...suspiro... é natural pensar em tudo. Mas creio que eu não mudaria uma vírgula no meu passado, por muita cabeçada que tenha resultado das minhas acções mal-pensadas.
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