domingo, 26 de abril de 2009

Mais um fim-de-semana chega ao fim. Foram dois dias mais ou menos preenchidos. Sábado o dia teve início por volta das 6h30m, altura em que as miúdas cá de casa resolveram interromper o sono para pedirem comida. Em modo automático lá fui até à cozinha servir-lhes a primeira refeição do dia. Aproveitei para abrir os estores e repousar o olhar no horizonte, sobre o Tejo, a ver o dia nascer. De regresso ao meu leito, já frio, dei umas quantas voltas até pegar no sono novamente. Três horas depois levantei-me e repeti o ritual de sempre: ligar o portátil, colocar a chaleira ao lume e umas fatias de pão na torradeira. Tomado o pequeno-almoço e feita a ronda pelas notícias, emails e blogues, enchi-me de coragem para as lides de casa. Entre o barulho ensurdecedor das ambulâncias e carros de bombeiros que se faziam passear pelas ruas da freguesia, assinalando os 35 anos de liberdade conquistada, ouço o telemóvel – do outro lado era a mãe a convidar-me para almoçar. E assim foi.
A tarde, cinzenta, convidava a uma ida ao cinema. Desafiei a amiga S., que desde logo disse que sim. Por sua sugestão fomos ver Amor de Perdição – uma adaptação do romance de Camilo Castelo Branco aos dias de hoje, do realizador Mário Barroso. Gostei da abordagem, embora pudesse ter sido melhor explorada. Até aqui tudo bem, não fosse a aventura/irritação que apanhei na sala de exibição do dito filme, desta feita no C.C. Alegro. O filme, com início marcado para as 18h35m, não havia meio de começar. Entre o som estridente de vários “rewind’s”, um espectador decidido e em fúria relativa foi ver o que se passava. “Pedimos desculpa, o filme começa dentro de momentos, uma vez que tivemos um problema técnico”, justificou um dos funcionários. INADMISSÍVEL! Não volto mais aquele cinema, que além de ter salas pirosas, com as fronhas de actores do tempo da outra senhora, tem cadeiras espalhafatosas, cravadas com a palavra amor, escrita em várias línguas (oh por favor!). Tenho dito, NÃO ME APANHAM NOUTRA!
O final do dia foi passado em casa da mana nova, que gentilmente exigiu a minha presença para degustar o prato saudável que resolveu preparar.
Domingo, hoje, a manhã não foi muito diferente da manhã de sábado. Aliás, minto, hoje as ladies acordaram duas vezes, DUAS, durante a noite. Mais uma vez lá fui almoçar com a senhora minha mãe, que resolvi arrastar comigo até ao Colombo, onde tinha um assunto a resolver com a operadora Optimus. Foi agradável estarmos só as duas. Fomos tomar café, conversámos e rimo-nos, como é normal. A minha mãe é uma Mulher divertida, com um sentido de humor apurado, às vezes em demasia! Tempo ainda para ir ao lugar do costume, onde não há promoções nem talões. Feitas as compras, lá deixei a minha progenitora no seu ninho. Cheguei a casa e escarrapachei o meu corpinho no sofá, onde acabei por adormecer até às 20h. Uma vez que tinha que jantar, fui até à arca congeladora e tirei umas amêijoas para fazer ao bulhão pato. Até aqui tudo bem, não fosse a quantidade estupidamente excessiva de sal que coloquei. Estou que não me aguento de tanta sede. Já não tenho espaço para tanta água. E pronto, este foi o meu último fim-de-semana do mês de Abril de 2009, que jamais se repetirá na minha, na tua, nas nossas vidas!
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Até amanhã ou depois!

4 comentários:

Anónimo disse...

bem divertido alem de preeenchido, pelos vistos;)

ela disse...

Jamais, é um facto.
(devia tê-lo aproveitado melhor, bem vistas as coisas...)
(:

Pp_FANTASMA disse...

Bom inicio de semana:)

Analog Girl disse...

Que tranquilidade...
:)

nem te conto o meu!