Parece apanágio, mas a verdade é que todos os momentos que tenho para aqui deixar um testemunho, são aqueles em que tento abstrair-me de algo, em consequência de algum cansaço acumulado. Depois de seis horas de reunião, eis que me sento frente ao portátil, após uma refeição ligeira, para verificar e-mails e dar uma espreitadela a alguns sites que, por hábito, gosto de coscuvilhar. Não sei ao certo o que escrever, mas as palavras vão surgindo ao sabor da lentidão com que dedilho o teclado.
Hoje foi um dos dias em que várias coisas me assaltaram o pensamento. Coisas essas como pessoas, sentimentos e experiências passadas.
Dou por mim a envelhecer e a crescer. É a lei do Homem. Ainda que os anos passem, sei que tenho muito para aprender, enquanto mulher, profissional, amiga e amante. Cada dia que passa vou folheando mais uma folha deste meu livro, desta minha vida. Não sei quantas mais páginas me esperam, mas sei que muitas das que passaram foram rasgadas e maltratadas por mim. Não por descuido, mas por ingenuidade. Um dia, quando o meu livro se fechar, sei que não vou deixar um grande legado. Por teimosia, insisto em não ter cuidado no trato que dou a este livro. Consciente, cometo repetidamente o mesmo erro. Já é tempo de parar e estimar o que tenho. Eu.
Tento dar sem o intuito de receber, mas acabo por ser ressarcida com um pouco de nada. Tento estar à altura das necessidades dos que me rodeiam, mas acabo sempre por cair de tão alto que subo. Vou tentando agarrar a aragem de felicidade que por vezes sinto tocar-me, mas quando dou por ela, já se foi, partiu. Resta-me a esperança no amanhã, nas páginas de um livro escrito, mas cujo conteúdo futuro desconheço. Por hoje, vou continuando a ser quem sou. Alguém com ambições comedidas e transversais ao comum dos mortais.
Que não se pense que estou triste ou melancólica, porque esses estados de alma são demasiado íntimos para os expor aqui. Este é um texto de reflexão, que vos quer deixar a pensar no valor que temos perante quem nos rodeia.
Hoje foi um dos dias em que várias coisas me assaltaram o pensamento. Coisas essas como pessoas, sentimentos e experiências passadas.
Dou por mim a envelhecer e a crescer. É a lei do Homem. Ainda que os anos passem, sei que tenho muito para aprender, enquanto mulher, profissional, amiga e amante. Cada dia que passa vou folheando mais uma folha deste meu livro, desta minha vida. Não sei quantas mais páginas me esperam, mas sei que muitas das que passaram foram rasgadas e maltratadas por mim. Não por descuido, mas por ingenuidade. Um dia, quando o meu livro se fechar, sei que não vou deixar um grande legado. Por teimosia, insisto em não ter cuidado no trato que dou a este livro. Consciente, cometo repetidamente o mesmo erro. Já é tempo de parar e estimar o que tenho. Eu.
Tento dar sem o intuito de receber, mas acabo por ser ressarcida com um pouco de nada. Tento estar à altura das necessidades dos que me rodeiam, mas acabo sempre por cair de tão alto que subo. Vou tentando agarrar a aragem de felicidade que por vezes sinto tocar-me, mas quando dou por ela, já se foi, partiu. Resta-me a esperança no amanhã, nas páginas de um livro escrito, mas cujo conteúdo futuro desconheço. Por hoje, vou continuando a ser quem sou. Alguém com ambições comedidas e transversais ao comum dos mortais.
Que não se pense que estou triste ou melancólica, porque esses estados de alma são demasiado íntimos para os expor aqui. Este é um texto de reflexão, que vos quer deixar a pensar no valor que temos perante quem nos rodeia.
Imagem CS
Até amanhã ou depois!
1 comentário:
nao podia deixar de comentar este.
boa comparaçao, a do livro. mas, nao penses q as folhas passadas foram rasgadas, podemos pensar que foram apenas rascunhos, rabiscos, que vão servindo para aperfeiçoar as restantes.
;)
boa semana.
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